26 de abril de 2013

Ozzy Osbourne assume que voltou a usar drogas e nega separação de Sharon

Vocalista do Black Sabbath escreveu no Facebook que reve recaída, mas está sóbrio há mais de um mês
16/04/2013 - Ozzy Osbourne usou sua página no Facebook para admitir que teve uma recaída no vício em drogas e aproveitou para deixar claro que não vai se divorciar da esposa, Sharon. "Pelo último ano e meio eu estive bebendo e usando drogas. Eu estava em um momento sombrio e fui um idiota com as pessoas que mais amo, minha família", declarou o músico de 64 anos em uma postagem pública. "De qualquer maneira, fico feliz em dizer que agora eu estou há 44 dias sóbrio", completou o artista.

Ozzy já admitiu em entrevistas que usou entorpecentes por cerca de 40 anos. As substâncias tóxicas consumidas podem estar associadas às causas de doenças contra as quais o artista luta há algum tempo, como a Síndrome de Parkin — que provoca tremores e sequelas semelhantes às do Mal de Parkinson — e sintomas de surdez. Em 2010, o código genético do cantor foi tema de estudo do grupo de cientistas Knome, que investigou como Ozzy sobreviveu a tantos anos de abuso. A postagem sobre a recaída no vício foi saudada por fãs, que elogiaram a coragem do artista em tornar pública sua fragilidade e recuperação.

Sharon, a esposa a quem Ozzy Osbourne dedica a mensagem pública, é apontada como uma das principais responsáveis pela recuperação do artista, desde a década de 1980. Eles se conheceram ainda na época do Black Sabbath, quando o pai dela era empresário da banda. Ao ser demitido pelos outros membros do grupo, em 1979, o vocalista entrou em crise e recebeu apoio da jovem, que tornou-se sua empresária e, mais tarde, companheira. "Só para deixar bem claro, Sharon e eu não estamos nos divorciando. Eu só estou tentando ser uma pessoa melhor", escreveu o rockstar na mesma mensagem pela rede social. Eles estão casados há mais de 30 anos.

Em outubro, o Black Sabbath com Ozzy Osbourne nos vocais faz três shows no Brasil — em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Em junho, a banda lança o álbum '13', primeiro disco com o vocalista original em 35 anos. Fonte: R7 Record.

5 de abril de 2013

Michael J. Fox e seus movimentos – um ator com Parkinson

4/04/2013 | Ele sempre teve um jeito bem peculiar de andar, de sorrir. Meio malandro, meio McFly. Esse jeito peculiar um dia passou a ser um sintoma, para depois, tornar-se uma bandeira. Hoje, 4 de Abril, é o Dia do Parkinsoniano, dia também de lembrar do ator Michael J. Fox, e sua contribuição para a televisão, a arte, a vida. A doença de Parkinson é causada pela degeneração de uma pequena parte do cérebro chamada substantia nigra (substância negra). Conforme as células cerebrais da substantia nigra morrem, o cérebro começa a se privar da dopamina química. A dopamina permite que as células cerebrais envolvidas no controle dos movimentos se comuniquem, e níveis reduzidos de dopamina levam aos sintomas da doença. De acordo com a National Parkinson Foundation, 80% das células produtoras de dopamina são perdidas antes mesmo que os sintomas motores da doença de Parkinson apareçam. Embora sua incidência seja mais comum entre pessoas com mais de 50 anos, cerca de 10-20% dos doentes são diagnosticados antes dos 50 anos e apenas metade deste grupo é diagnosticada antes dos 40 anos de idade (Parkinsonismo juvenil). Movimentos mais lentos e/ou diminuição dos movimentos voluntários, rigidez dos músculos e principalmente das articulações, instabilidade postural e dificuldades relacionadas ao equilíbrio, com quedas freqüentes, tremores, tudo isso são sintomas da Doença de Parkinson. Ainda não se sabe como estas alterações ocorrem e o porquê; as teorias incluem o envelhecimento da população, susceptibilidade genética e fatores ambientais. O mais provável é que a doença seja causada por uma combinação de todos eles. O tratamento consiste no uso de medicamentos que repõem parcialmente a dopamina que está faltando, fisioterapia, psicoterapia e, em alguns casos selecionados, cirurgia. Como ainda não há uma cura, o objetivo é reduzir o prejuízo funcional decorrente da doença, permitindo que o paciente tenha alguma qualidade de vida. Mas mesmo passando por tudo isso, o ator Michael J. Fox não desistiu de seguir sua vida com muita qualidade. Conhecido por aqueles que cresceram na década de 1980 pelo seu trabalho na série Caras e Caretas (Family Ties) e pela trilogia De Volta Para o Futuro, ele até passou um tempo afastado das telas, após revelar ao público que sofria da doença. Isso foi em 1998, quando tinha por seus 30 e poucos anos, quando a vida realmente estava para começar. Na época ele participava da série Spin City, a qual acabou abandonando para poder se tratar. Fox retornou anos mais tarde em pequenos papéis nas séries Rescue Me, Curb Your Enthusiasm e, mais recentemente, em The Good Wife. O ator se prepara para retornar à TV em uma sitcom da NBC, mesma emissora que o lançou no início da carreira. O projeto ainda não tem nome nem elenco definidos. Em 2000 Michael J. Fox criou a fundação que leva seu nome e tornou-se porta-voz em favor da pesquisa com células-tronco como forma de tratamento e desde então tem trabalhado de forma incansável para levantar fundos para financiar pesquisas que permitam um dia descobrir a causa e quem sabe a cura deste mal que atinge milhões de pessoas no mundo inteiro. Fonte: Teleseries.uol.