20 de dezembro de 2015

Parkinson mata (*) maestro nos Estados Unidos

19/12/2015 - Nova Iorque - O maestro Kurt Masur, que ajudou a construir a reputação mundial da Orquestra Filarmônica de Nova Iorque, morreu hoje, aos 88 anos de idade.

“É com profunda tristeza que escrevo em nome da família Masur e da Filarmónica de Nova Iorque para informar que Kurt Masur, nosso diretor musical de 1991 a 2002, faleceu", anunciou o presidente da Filarmônica, Matthew VanBesien.

O músico sofria da doença de parkinson desde 2012.

Nascido na região alemã da Silésia, na atual Polônia, em 1927, o maestro dirigiu algumas das maiores orquestras do mundo - a Filarmônica de Nova Iorque (1991-2002), a Orquestra Nacional da França e a Filarmônica de Londres. Fonte: Agência Brasil EBC.

P.S.: Em abril de 2012, como diretor musical honorário da ONF, Masur caiu acidentalmente do palco em que comandava a orquestra do Teatro de Champs-Élysées e fraturou a omoplata. Masur era um apaixonado pelas composições de Bach, Mendelssohn, Brahms e Beethoven. Correio do Povo-RS.

(*)Oficialmente, ou seja, diretamente, ninguém morre de Parkinson, morre-se com Parkinson, No entanto se morre de complicações advindas deste, como embolia pulmonar ou pneumonia por aspiração, e de doenças oportunistas que se instalam em decorrência de nossas fragilidades corporais, ou seja, fraquezas, além do que eu denomino, "corrosão da alma", O Parkinson vai minando gradativamente nossa força, nossa vontade, nossa gana de viver, liquidando com nosso amor próprio, que pode nos levar a um ponto que dá vontade de desistir de tudo. Essa é a nossa grande luta!

20 de novembro de 2015

Djavan nega ter Mal de Parkinson

19 de Novembro de 2015 - Com novo trabalho na praça, o CD Vidas Para Contar, Djavan recebeu na quarta-feira (18) o Prêmio à Excelência Musical pelo conjunto de sua obra em 40 anos de carreira, no Grammy Latino, em Las Vegas. Feliz com a conquista, o artista de 66 anos contou ao jornal Extra que sua saúde - volta e meia citada pelos fãs e admiradores, devido aos visíveis tremores que ele apresenta - vai muito bem.

"Quando fico sem dormir direito, me dá isso. Não tem nada a ver com Parkinson. O médico chama de Tremor Essencial, e a causa é a carência de sono. É só eu dormir bem que isso passa. E tem fases em que eu durmo pouquíssimo, cerca de duas horas por noite. Mas parece que não adianta eu dizer que estou saudável, a internet continua disseminando o contrário", disse Djavan ao jornal Extra.


O cantor ressaltou que mantém sua vida simples e reservada.

"Vivo assim há muito tempo. Tenho dois filhos pequenos (Sofia, de 14 anos, e Inácio, de 8) e procuro levar uma vida bem natural e perto deles, coisa que não consegui fazer com os três mais velhos (Flávia Virgínia, de 43 anos; Max Viana, de 42; João Viana, de 37, frutos de seu primeiro casamento). Levo e pego os dois na escola, vou a reunião de pais, faço dever de casa junto. Houve uma época em que eu saía mais, hoje em dia não. Minha vida é muito atribulada, tenho que organizar meu tempo para poder fazer as coisas de que gosto: trabalhar e cuidar do meu sítio em Araras (distrito de Petrópolis) e da família". Fonte: PB Agora.

22 de outubro de 2015

Barrados no Baile

Seg, 21 de Outubro de 2013 - "A simplicidade é o último grau da sofisticação", disse meu mestre Leonardo Da Vinci. E é a pura verdade! Quando a gente fica emperequetando muito uma coisa ela estraga. Hoje em dia as pessoas mexem tanto em si mesmas para ficarem diferentes e acabam por ficarem todas iguais. Mas eu sei que quem gosta de música de boa qualidade e curte dar uns truques na culinária não é barrado em lugar algum. Vai lá, passa um perfume e vem comigo para mais um Gourmet da MPB.

O homem show, Eduardo Dusek, carioca, pianista, ator, cantor e compositor brasileiro, é marcante por sua veia satírica, sua qualidade musical e seu poder de comunicação, um artista que diverte e seduz qualquer plateia. A irreverência ganhou força na cena brasileira em 1978. Foi quando Eduardo Dusek começou a ter composições como “Vesúvio”, “Seu Tipo” e “Folia no Matagal” gravadas por artistas importantes, entre eles As Frenéticas, Ney Matogrosso e Maria Alcina.

A primeira música que Eduardo Dussek compôs, entre sete para oito anos chamava-se "A Baianinha e a Lua" e foi feita após ouvir alguns sambas e marchas do repertório de Carmen Miranda, numa visita que fez ao Museu da Imagem e do Som. Em 1980, Eduardo Dusek participou do festival MPB Shell, da Rede Globo, cantando apenas de cueca a debochada canção "Nostradamus", que não se classificou, mas ficou conhecida pelo público. Mas o estouro sucesso viria em 1982, quando flertou com o ainda incipiente pop-rock, no LP "Cantando no Banheiro!, com "Barrados no Baile" (com Luís Carlos Góis), "Cabelos Negros" (Com Luiz Antonio de Cássio) e "Rock da Cachorra" (Léo Jaime). Notabilizou-se com o LP "Brega-chique", cuja faixa-título, mais conhecida como "Doméstica", fazia uma sátira social, bem no clima do teatro besteirol da época.



Em 1986 lançou "Dusek na sua", com "Aventura" e com "Eu Velejava em Você", uma das mais tocantes músicas da MPB, depois regravada por Zizi Possi. Em 1989 voltou à cena com o musical "Loja de Horrores", em que atuava no papel de dentista. Nos anos 90, afastado da função de cantor, interpretou a personagem do Capitão-Mor Gonçalo na novela "Xica da Silva", da extinta Rede Manchete, emissora esta que comecei minha carreira como radialista e sinto uma imensa saudade dela! Atuou como diretor de espetáculos e, no fim da década, voltou a apresentar alguns trabalhos como humorista e cantor. Esteve no filme "Os Penetras" de 2012, longa que tem Eduardo Sterblitch e Marcelo Adnet encabeçando o elenco. Atualmente sofre do mal de Parkinson, como pode ser visto no programa do Danilo Gentili, onde fora entrevistado recentemente. Ouça agora com bastante alegria e sofisticação, Barrados no Baile, grande sucesso de Dusek. Fonte: Jornal Movimento.

22 de setembro de 2015

Bill Gates revela que ele vem sofrendo de doença de Parkinson há 10 anos

07/07/12 - Em entrevista ao canal de televisão norte-americana CBS, o presidente da Microsoft, Bill Gates, disse ter há muito tempo a doença e ele não contou para ninguém, nem mesmo seus filhos, acrescentando que ele estava com medo de assustá-los. Ele também disse que há muito tempo ele não consegue chegar a termos com sua doença.

"Acima de tudo eu tinha medo de que as pessoas me tratassem como alguém como uma pessoa gravemente doente. Eu poderia imaginar as pessoas falando sobre a minha saúde e doença sempre que eu entrava em uma sala. Além disso, eu também não quero assustar os meus filhos, meu trabalho não teria sido levado a sério", disse Gates.

Bill Gates também disse receber um monte de cartas de familiares de pacientes com doença de Parkinson, e está feliz que ele poderia ser um exemplo para as pessoas. Doença de Parkinson é uma doença crônica causada pela morte de neurônios em certas partes do cérebro e da medula espinhal. Seus sintomas incluem - as mãos trêmulas, baixa atividade física. Tudo isso é acompanhado por episódios frequentes de medo, confusão, insônia, alucinações, perturbações na orientação espacial. Os pacientes o tempo todo se sentem sonolentos e lentos, e tendem a repetir a mesma pergunta. Atualmente, esta doença é incurável, mas existem certas técnicas que melhoram a qualidade de vida dos pacientes. Muitas pessoas famosas têm sofrido com a doença de Parkinson, como o ex-presidente dos EUA, Ronald Reagan e o ator Michael Fox. Fox, a estrela de Hollywood nascido canadense famoso por sua trilogia de grande sucesso "Back to the Future". Em 2009, ele fundou a Michael J. Fox Foundation para combater a doença de Parkinson. (original em inglês, tradução Google, revisão Hugo) Fonte: Yerkir Media.

3 de setembro de 2015

Dean Jones, ator de 'Se meu Fusca falasse', morre aos 84 anos

Ele também fez 'Beethoven', 'O diabólico agente D.C.' e outros filmes.
Ator morreu por complicações de mal de Parkinson, diz 'Hollywood reporter'.
O próprio Walt Disney o escolheu a dedo - Jones era mais conhecido por seu trabalho em obras para  familia, tais como The Love Bug (Se Meu Fusca Falasse), That Darn Cat! (Aquele Gato Danado!), e O promotor Shaggy.
02/09/2015 - Dean Jones, ator "Se meu fusca falasse" (1968), "Beethoven - O magnífico" (1992) e outros filmes, morreu aos 84 anos. Seu agente informou ao site da revista "The Hollywood reporter" que Dean Jones morreu na terça-feira (1), em Los Angeles, devido a complicações decorrentes do mal de Parkinson.

Ele ficou conhecido por várias produções da Disney. O ator foi convidado pelo próprio Walt Disney a participar de filmes da empresa após estrelar a série de TV "Ensign O'Toole" nos EUA.

O ator norte-americano também atuou em longas como "O diabólico agente D.C." (1965) e "O promotor Shaggy" (1976). Ele foi indicado ao Globo de Ouro de melhor ator de comédia por "Esse pato vale ouro" (1971). Fonte: Globo G1.

28 de julho de 2015

Mãe de Ana Paula Arósio vive em asilo e evita falar da filha

21 DE JULHO DE 2015 - Ana Paula Arósio reapareceu na mídia no último domingo, torcendo pelo marido nos Jogos Pan-Americanos de Toronto. Ela acompanhou Henrique Pinheiro, que levou a prata na prova de CCE, Circuito Completo de Equitação. Mas se tudo é festa no Canadá, em São José do Rio Preto, em São Paulo,  terra dos pais da atriz, o clima é outro. Claudete Aparecida Arósio e Carlos Arósio se mudaram de um condomínio onde moravam na cidade para viver em outro, especializado na terceira idade.

Claudete evita fazer comentários sobre a filha, que completou 40 anos anos, e sobre a relação das duas. “Prefiro não falar nada sobre esse assunto”, esquivou-se a mãe da atriz, que diz estar morando sozinha: “Meu marido ainda está internado, muito doente. Ele tem doença de Parkinson e problemas no pulmão”. Há um ano, Claudete já havia dito que não tinha notícias da filha assim como os fãs da atriz.

Ana Paula se mudou para a Inglaterra e não se despediu, segundo a mãe disse na época. Desta vez, no entanto, Claudete se limitou a dizer que não falaria da atriz. Além de morar no Agerip (Associação Geronto-Geriátrica de São José do Rio Preto), Claudete é diretora de serviços do local que disponibiliza suítes, apartamentos e chalés para seus associados.

Em uma espécie de clube, os moradores acima de 50 anos — idade mínima para se associar — têm atividades que vão de bingo a pilates, de almoços dançantes a festas temáticas. Quem mora ali paga um título no valor de aproximadamente R$ 10 mil e mensalidades de acordo com as atividades e moradia. Claudete não quis dizer quem paga por sua permanência no local. Fonte: O Sul.

22 de julho de 2015

La lucha de Berugo Carámbula contra el Parkinson: ¿cómo está el gran actor?

21/07/2015 - Berugo Carámbula sufre enfermedad de Parkinson desde el 2004 y María, su hija, contó cual es su estado actual.
     
María Carámbula, hija del conductor y actor Berugo Carámbula, contó cómo está su padre, ya que desde el 2004 que le detectaron enfermedad de Parkinson se alejo de los medios.

María, explicó que Berugo se encuentra bien: "Ahí está, el Parkinson viste como es, no tiene mejora. Lo único que puede tener es un buen estado, pero no está bien. Es algo que todos sabemos. Hay que estar ahí con él, mimarlo, acompañarlo... es todo lo que se puede hacer".

En dialogó para PrimiciaYa.com, se emocionó: "Fue un gran padre, me sale del alma. Viste que hay generaciones donde los padres no son tan cariñosos, pero él no. Es una excelente persona y no es lindo verlo así". Fonte: Diario Veloz.

18 de julho de 2015

George H.W. Bush cai em casa e é internado nos EUA

Ex-presidente fraturou uma vértebra do pescoço, mas passa bem

16/07 - O ex-presidente norte-americano George H.W. Bush, de 91 anos, foi internado após sofrer uma queda em sua casa, no estado de Maine. De acordo com seu porta-voz, o ex-mandatário fraturou uma vértebra do pescoço, mas permaneceu consciente e não corre risco de vida.

Ele deverá usar um colar cervical. George H.W. Bush sofre com uma forma de doença de Parkinson e há anos utiliza uma cadeira de rodas. Em 2014, ele foi internado pro problemas respiratórios. Dois anos antes, passou meses no hospital com bronquite. Bush governou os Estados Unidos entre os anos 1989 e 1993. Seu filho, George W. Bush, foi presidente entre 2001 e 2009. (ANSA) Fonte: Jornal do Brasil.

3 de julho de 2015

Kirk Gibson em 'modo de ataque" contra o Parkinson

July 2, 2015 - Detroit - Ele percebeu no dia de abertura que coisas estavam erradas.

Kirk Gibson lembra-o como uma "ansiedade" tomou conta dele enquanto ele trabalhava ao lado de seus companheiros de transmissão da FSD, Mario Impemba e Rod Allen, em sua primeira passagem desde 2002 em uma emissora dos Tigers.

"Eu tive um tempo difícil para falar", Gibson recordou quinta-feira como ele se sentou na cabine ao ar livre da FSD no Comerica Park, 45 minutos antes dos Tigers e Pirates jogarem e Gibson estava junto a Impemba para seu primeiro jogo completo, desde 06 de abril no jogo contra os Twins.

"Era enorme a ansiedade, algo que eu nunca tinha sentido na minha vida. Depois disso, eu sabia que tinha que começar o check-out."

O diagnóstico foi doença de Parkinson, uma doença neurológica que afeta as habilidades motoras e pode tornar a fala complicada. Gibson tinha ido embora da cabine, e de aparições públicas, durante os últimos três meses, até que ele voltou quarta-feira para uma participação especial de três rodadas.

O Parkinson trouxe uma mudança dura e irônica na vida de um homem que foi um dos astros mais coloridos e dramáticos do jogo quando ele atuou como outfield para os Togers, e, mais tarde, para os Dodgers, na década de 1980 e além. Gibson foi forçado aos 58 anos a aceitar novas responsabilidades da vida diária como um desafio tanto para o corpo como para a mente e a alma de um homem.

"Chegar lá", disse, vestido com uma jaqueta azul e verde, camisa de imprensa e gravata, enquanto ele e Impemba passam por cima notas e horários de jogos. "Há um monte de terapia. É um trabalho em progresso, aprendendo com que estou lidando, e como fazê-lo. Estou trabalhando com terapeutas do movimento e terapeutas de voz."

O senso de humor está de volta
Nem ele nem sua esposa, JoAnn, tinham qualquer indício de que algo neurológico fosse gradualmente tomando conta. Se seu andar era um pouco estranho, e foi, casado há 30 anos em dezembro, pensei que era devido a problemas ortopédicos últimos: a cirurgia de pescoço, ombro e lesões no punho acumulados durante sua carreira de jogador.

Se sua voz saia menos fácil do que o normal para um homem conhecido por frases de fogo-rápido, que, também, os Gibsons perceberam, estava de alguma forma relacionada com questões destinadas a serem de curto prazo.

Gibson agora diz que pode identificar ao longo dos meses passados sinais de que ele estava lidando com algo muito diferente. Ele não se importa em elaborar, mas a implicação são alterações, talvez ameaçadoras, que estavam ocorrendo mesmo no ano passado quando ele teve um mandato de quatro anos como gerente do Arizona Diamondbacks.

Como ele avalia durante este reencontro com o estande da FSD não é uma preocupação profunda, disse Gibson. A terapia de voz tem funcionado. Mais importante, sua ansiedade no dia da abertura diminuiu.

E seu senso de humor está de volta.

"Eu disse a Mario", ele disse, olhando provocativamente para seu parceiro: "Eu ainda vou ter alguns momentos Parky.

"Nós estávamos falando na noite passada (quarta-feira) sobre a dança. Eu disse que não sou um dançarino. E eu certamente não quero ser um dançarino com Parkinson."

Confortável no estádio
Medicação é parte de seu novo regime. Gibson não se importa em discutir pormenores, mas as prescrições parecem estar ajudando a um ponto que novos avanços na cirurgia, ele disse, não estão na foto de imediato.

"Eu estou em modo de ataque", disse ele. "Eu tenho algumas notícias que estavam fora da norma, e isso se tornou minha nova norma.

"E, na verdade, eu me senti bastante decente. Só estou tentando manter-me ativo. Na verdade, o meu jogo de golfe foi bem-vindo até que eu parei na semana passada. Acho que as coisas que você fez reconheço que as aprecio mais ainda agora."

Parte do que o inspira é o seu regresso ao beisebol. Simplesmente por estar de volta no Comerica Park, ele disse, até mesmo como num setor comum na primeira fila, assentos simples de temporada, que ele e JoAnn compram regularmente, tem sido sua melhor e mais importante terapia.

"Eu desci na semana passada e Chris Chelios (ex- estrela do Red Wings agora uma das assistentes do técnico) sentou com a gente", disse Gibson. "Só eu, JoAnn, e Chris, e louco como parece, foi um obstáculo que eu tinha de superar.

"Eu percebi mais uma vez que há apenas algo confortável sobre estar no estádio. E as pessoas têm sido inacreditáveis para mim.

"Desde aquele dia (anúncio do diagnóstico, 28 de abril), a forma como as pessoas foram chegando a mim foi esmagadora e emocional. E os Tigers têm realmente ajudado no processo.

"Todas as pessoas na Fox (FSD), juntamente com Mario e Rod, que têm sido os maiores companheiros de equipe que eu jamais poderia ter, todo mundo tem sido incrível."

Gibson diz que ele agora pode ver uma oportunidade oferecida, paradoxalmente, por uma doença e seu perfil público.

"Olhando para o futuro, como você pode parar a progressão desta doença?" perguntou ele, esperando que uma medida de iluminação possa vir de uma dose completa de determinação de estilo para Gibson viver sua vida plenamente. "Como você encontra uma cura?

"Vou me encontrar com um monte de gente e eu quero um papel maior na consciência. Eu realmente montarei uma boa equipe."

Gibson era um jogador de futebol All-American no estado de Michigan antes de ele se virar para baseball, o que lhe permite deslizar facilmente entre o discurso treinador / gerente. Sua vida passada é óbvia em referências a "equipes" que ele está construindo e sendo "altamente motivado" para tornar a experiência do seu Parkinson não só algo que ele possa suportar, mas fazer, na medida do possível, um triunfo.

"As pessoas têm acabado a paciência comigo", com um sorriso, disse ele, olhando de novo para seu parceiro Impemba. (original em inglês, tradução Google, revisão Hugo) Fonte: Detroit News.

17 de junho de 2015

Doença de Parkinson: O debate de Parkinson

Doença de Parkinson: O debate de Parkinson: Wednesday, Jun 17th 2015 - Quando Barbara Thompson deixou o palco para uma ovação de pé no o lendário clube de jazz de Ronnie Scott em Londr...

16 de junho de 2015

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Diagnóstico Solari: enfermedad de Parkinson

Fuentes cercanas a Carlos Solari, ex cantante de los Redondos, confirman la enfermedad

LUNES 15 DE JUNIO 2015 - "No es cáncer ni sida", dijo este lunes por la mañana el Indio Solari en una entrevista con Mario Pergolini para radio Vorterix. Aún cuando el líder de la que fuera una de las bandas más populares de la historia del rock nacional -Patricio Rey y sus Redonditos de Ricota- se mostrara reticente a dar precisiones con respecto a su estado de salud, una fuente cercana confirmó a Infobae que la enfermedad que lo aqueja sería enfermedad de Parkinson y que se lo habrían diagnosticado hace unos seis años.

La enfermedad de Parkinson es una enfermedad neurodegenerativa crónica. Sus síntomas más comunes (y más visibles) son la alteración de la motricidad fina, los temblores, la rigidez muscular y la alteración de la postura, entre otros. Pero además, la dolencia incluye otros síntomas no tan evidentes: depresión, ansiedad, apatía, trastornos del sueño, alteraciones sensoriales, dolores en las articulaciones, cefaléas y lumbalgias.

Solari, hoy a la cabeza de Los Fundamentalistas del Aire Acondicionado, se confesó ante Pergolini: "Hay días que me quiero matar y hay días que ni se nota. Hay dolor, hay malhumor... Es la vida. Y esto es una cagada: he visto sufrir a la gente de una manera inmerecida. No tengo miedo. La curiosidad es más grande que el miedo".

El cantante no es demasiado afecto a dar entrevistas (de hecho, desconfía de la prensa, a la que acusa en forma constante de sacarlo de contexto), por lo que su aparición al aire en Vorterix es toda una rareza. Y, es de suponerse, un gesto de confianza para con Pergolini.

Durante su contacto con Vorterix dijo además que su salud lo mantendrá alejado, al menos por un tiempo, de los multitudinarios aunque esporádicos conciertos a los que sus fans peregrinan sin importar clima, distancia o valor de la entrada. "Aunque sea un último concierto para despedirme voy a realizar", dijo al aire.

De todos modos, aunque se aleje de los escenarios, Solari continúa en el ruedo. Su equipo trabaja en terminar la película que documenta el lanzamiento de Porco Rex, su segundo disco solista, que se estrenará el próximo 19 de agosto en el Luna Park, en lo que seguramente será otra gran "misa ricotera". Además, él mismo está preparando un libro de ilustraciones y escribiendo una biografía, "porque salieron un montón de libros que dicen cada pelotudez", se indignó. Fonte: Infobae.

11 de junho de 2015

Senador revela que ele está lutando contra a doença de Parkinson / EUA

June 10, 2015 - O Sen. Johnny Isakson, R-Geórgia, divulgou na quarta-feira que ele foi diagnosticado com a doença de Parkinson em 2013. No entanto, o senador de 70 anos, disse que a doença não o abrandou no Senado, nem vai impedi-lo de buscar um terceiro mandato em 2016.

"Mais de 1 milhão de americanos têm Parkinson e eu sou um deles", disse Isakson em um comunicado. Apesar de sua doença, Isakson está servindo em cinco comissões do Senado e é o único republicano que serve como presidente de duas comissões - Comitê Assuntos de Veteranos e Comitê de Ética.

"Eu sou mais ocupado e tenho mais responsabilidade hoje do que nunca antes na minha carreira política, e eu não poderia estar mais feliz sobre isso", disse ele. "Continuo dedicado ao serviço público, ao meu estado e aos meus eleitores. Estou ansioso para levar o meu registro de resultados para os eleitores da Geórgia como eu concorro para a reeleição em 2016."

O senador disse que consultou pela primeira vez um neurologista em 2012 depois de experimentar rigidez no braço esquerdo. Ele está agora sofrendo também um retardo, um andar arrastado, mas ele está nos primeiros estágios da doença. O senador disse que foi submetido a terapia física rigorosa e continua a tomar medicação e à prática de exercícios regulares para tratar a sua condição.

Isakson disse que só recentemente compartilhou seu diagnóstico com seus três filhos adultos e sua equipe sênior, que juntamente com sua esposa Dianne o ajudaram a decidir divulgar publicamente sua doença.

"No final, eu decidi que eu deveria lidar com o meu desafio pessoal de saúde com a mesma transparência que tenho defendido ao longo da minha carreira", disse ele.

O neurologista tratamento de Isakson, Thomas Holmes, emitiu uma declaração confirmando que o senador "tem continuado a manter seu cronograma rigoroso Senado sem dificuldade desde 2012."

"Eu acredito que ele seja plenamente capaz de continuar a exercer as suas funções como um senador dos Estados Unidos, e eu acredito que ele seja totalmente capaz de concorrer à reeleição e servir por mais um mandato", disse Holmes.

O líder da maioria no Senado, Mitch McConnell, R-Kentucky, disse em um comunicado que "ninguém trabalha mais" do que Isakson. "Esse diagnóstico não vai atrasá-lo um pouco", acrescentou.

O líder da minoria no Senado, Harry Reid, D-Nevada, chamou Isakson de "duro" e elogiou-o para representar o povo da Geórgia "com distinção e honra." 
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(original em inglês, tradução Google, revisão Hugo) Fonte: CBS News.

1 de maio de 2015

Como Freddie Roach tem dado as costas ao Parkinson para ser um dos melhores treinadores do boxe

01/05/2015 - LAS VEGAS - Freddie Roach está em uma conferência de imprensa em uma tenda gigante atrás do MGM Grand. Ele agarra o pódio em um esforço para parar de tremer as mãos. Ele não pode deixar a cabeça de torcer para baixo sobre seu ombro direito. Sua voz é monótona. É tudo uma lembrança do mal de Parkinson, que o atormenta.

Ele preferia estar em um ginásio do que em qualquer outro lugar, de preferência, de volta ao Wild Card em Hollywood, através de Manny Pacquiao, vestindo luvas e trabalhando na rotina porque a facilidade que vem de fazer coisas difíceis o faz esquecer o quão difícil pode ser fazer coisas fáceis.

Roach tem 55, e sua enorme quantidade de prêmios, de Treinador do Ano, e de campeões passados, atuais e futuros são sinais de imenso sucesso. Sua presença constante nas maiores lutas no boxe ofuscam a dura realidade de que não há mais ninguém como ele na América, alguém de sua estatura para lidar com uma tal doença de esmagamento implacável.

Ele está no seu melhor, mesmo quando a doença tenta ancorá-lo.

"Com Parkinson, às vezes você acorda e pensa: 'Porque a [palavrão] me pegou?' "Roach disse ao London Telegraph." Mas, você sabe, isso é parte da vida. "

Ele fala abertamente sobre como os desafios podem esmagar o seu espírito, que a piedade e a frustração são emoções naturais que precisam ser superadas. Também, observa ele, concentra-se com as tarefas imediatas. Em vez de uma esposa ou filhos, ou férias, ou quase qualquer passatempo óbvio ou interesse, o trabalho não é apenas a sua vida; pode ser o que o mantenha vivo.

Isto é tudo.

O que torna esta luta acima de tudo.

Ninguém aparece envolvido tanto na luta de sábado, muito aguardada, de Floyd Mayweather x Manny Pacquiao quanto Roach.

Obviamente, todos os envolvidos querem desesperadamente ganhar, mas Roach é o ruído mais alto, usando a emoção em sua manga, mais do que disposto a admitir que esta não é apenas uma outra luta. Ele aprecia a história. Ele cobiça a oportunidade na mão.

Mayweather representa a baleia branca de sua carreira e Roach sabe que existem apenas poucas chances para competir nesta fase, contra esse tipo de lutador de elite. Esta é a maior conquista de todas, tudo o que você pode sonhar em um esporte baseado em longas e solitárias horas longe dos holofotes.

E com Parkinson, ninguém sabe quanto tempo sua carreira pode realmente durar. Como um lutador, tempo de “tiques”, infelizmente, para o treinador.

"Eu tenho orgulho no meu trabalho", disse quinta-feira. "E eu odeio perder."

Roach quase teve Mayweather batido em 2007, quando ele estava treinando Oscar De La Hoya e acreditava durante os primeiros seis rounds que eles estavam travando o tipo perfeito de luta. Então Roach acredita que De La Hoya perdeu o foco e Mayweather venceu uma decisão dividida. Foi uma derrota amarga. Floyd está agora com 47-0.

Roach ainda tinha muito orgulho da formação de Pacquiao para bater De La Hoya, um ano depois, a frustração o alimentou. Ele chamou seu ex-aluno e, em seguida, revelou quando Pacquiao se deteve após o oitavo round. Foi uma luta de vingança estranha.

Agora, aqui vem outra chance com Mayweather alardeada, e desta vez com Pacquiao, o aluno perfeito para Roach.

Quando se conheceram, há 15 anos, Pacquiao era nada, mas após algumas apostas, a estrela de todos os tempos. Ele era muito bom, mas tinha sido nocauteado duas vezes, um fato que Manny não se perdoa. No primeiro dia que se encontraram, Pacquiao mostrou um vídeo a Roach de ambas as derrotas, o que não é normalmente a maneira de atrair um treinador top antes que assuma a sua carreira.

"Não, mas depois [quando] estávamos com luvas juntos, eu estava tão impressionado com a sua potência e velocidade que levou uma volta para mim ir para o meu pessoal e dizer, 'Uau, essa criança pode lutar'", disse Roach . "E então ele foi até seus gerentes e [disse]: 'Temos um novo treinador.'"

Pacquiao rapidamente evoluiu para um turbilhão no ringue, a ponto de ganhar 15 em uma sequência e se tornar um desafiante legítimo ao mítico título “pound-for-pound” de Mayweather. Doía a Roach que levou cinco anos para fazer essa luta. Ele diz que assistiu mais de um filme Mayweather ao longo dos anos, mais do que qualquer adversário.

A tarefa não é fácil. Mayweather é um enorme favorito. A produção de mídia entrevistou sobre quem venceria e os resultados foram tão esmagadoramente a favor de Mayweather de que eles decidiram não liberá-la total. Melhor para manter a idéia ao público que é um lance-up.

Roach não se importa. Ele foi 40-13 como boxeador, bom, mas não ótimo, sua vida passou como azarão. Ele tem sido incansável chamando Mayweather, como Floyd Jr. que recusa-se a atirar de volta. Quinta-feira, Roach foi com tudo, desde repetindo suas preocupações de que um Mayweather aterrorizado pode não aparecer para a luta, zombando de seu estilo defensivo, observando: "Tenho dormido em um par de suas lutas anteriores."

Principalmente, porém, continuou a emitir sua suprema confiança de que Pacquiao tenha as habilidades e a disciplina para vencer Mayweather. Que o plano de luta seja ambientado vai sem dizer. É apenas uma questão de executá-lo.

Sr Floyd Mayweather., que está treinando seu filho, deixa isso de lado. Ele ouviu o suficiente de Roach e diz que isso não será próximo. Sim, Freddie sabe o que está fazendo, Floyd Sr. reconhece, mas não importa.

"O que eu digo Floyd pode fazê-lo", disse Mayweather Sr.. "O que ele diz, Manny não pode fazer."

Que continua a ser visto, mas para Roach, esta oportunidade representa o auge, a chance de alcançar uma vitória histórica construída através de uma ética de trabalho incansável que tem mantido sua mente afiada e seu corpo capaz de bater o Parkinson há 23 anos e contando.

"Agora, a luta é aqui", disse Roach. "Os palavrões são papo." (original em inglês, tradução Google, revisão Hugo) Fonte: Yahoo Sports.

30 de abril de 2015

Técnico e mentor de Pacquiao ignora Mal de Parkinson para bater "Money"

Ex-boxeador, Freddie Roach teve que interromper a carreira aos 26 anos por conta
da doença, e esperou a vida inteira pela chance de ver seu pupilo contra Mayweather

30/04/2015 - Myke Tyson, Oscar De La Hoya, Wladimir Klitschko e Manny Pacquiao. Anderson Silva, Georges St Pierre, José Aldo e Maurício Shogun. Lendas do boxe e do MMA. Todos detentores de título mundiais. Todos lapidados em algum momento por Freddie Roach. Figura controversa e dono de um humor ácido, o técnico do filipino, de 55 anos, é uma das figuras emblemáticas do duelo entre Floyd Mayweather e Manny Pacquiao, neste sábado, na MGM Grand, em Las Vegas. Lutando contra o Mal de Parkinson desde os 26 anos, Freddie dedicou parte da vida como técnico a estudar todos os passos de Floyd Mayweather.

O Combate transmite ao vivo e com exclusividade para seus assinantes neste sábado, dia 2 de maio, o confronto entre Floyd Mayweather Jr. e Manny Pacquiao, que vem sendo anunciado como a “Luta do Século”. Os dois maiores boxeadores da atualidade se enfrentam em Las Vegas (EUA) pela unificação dos cinturões dos pesos-meio-médios (66,7kg). A transmissão do Combate começa às 22h (de Brasília), com mais três lutas, e todas elas poderão ser assistidas também via PC ou celular por meio do Combate Play (exclusivo para assinantes Combate).

OBSESSÃO POR MAYWEATHER
Especialistas do mundo do boxe o colocam como importante peça na difícil missão de acabar com a invencibilidade de "Money". Por diversas vezes, sem meias palavras, Freddie admitiu que uma das motivações para seguir vivendo era ajudar Pacquiao a terminar com a carreira perfeita de Mayweather. Em 2007, treinou Oscar De La Hoya na missão de enfrentar o "Pretty Boy". Desde então, foi quem chegou mais perto, já que Hoya foi derrotado na decisão dividida em luta até hoje lembrada por seu resultado controverso.

- Ter essa luta contra o Mayweather é como um sonho se tornando realidade. O Floyd não é o mesmo, não se movimenta mais nos rounds e diz que é o melhor de todos pois está invicto. Mas não. O zero significa muito para ele, mas garanto que o Pacquiao pode nocauteá-lo tranquilamente - disse Roach assim que o combate foi confirmado.

Quem vê Freddie fora de um ringue, demora a acreditar no que ele é capaz de fazer. Profundo conhecedor da nobre arte, o americano é visivelmente prejudicado pela doença. A fala é trêmula e as palavras saem com dificuldade. O andar e o semblante não são suaves. Os obstáculos são resultado das 53 lutas como boxeador e já o fizeram pensar em suicídio.

Foram 40 vitórias e 13 derrotas. Mas poucos triunfos por nocaute, apenas 15. Asssim, lutou muitos rounds e levou muitos socos. Aos 26 anos, já apresentava sinais da doença e teve como melhor bolsa de luta US$ 7,500 (pouco mais de R$ 22 mil), muito distante pelos US$ 120 milhões que Pacquiao irá receber por lutar contra "Money".

Mas, basta começar o treino para que Roach se transforme. Ele afia os golpes do filipino, trabalha na manopla e também funciona como um motivador. Provocador, gosta de destilar suas críticas para Mayweather. Segundo Roach, o americano, invicto em 47 lutas, não é tão tecnicamente perfeito.

- Acho o Juan Manuel Márquez muito mais duro e inteligente que ele. Acredito que o Pacquiao é rápido o suficiente nas combinações, batendo e saindo. Assim fazemos ele apanhar sempre. Isso é parte do nosso plano para o dia 2 - explica Roach.

Trabalhando há pouco mais de um ano na Top Rank, em Las Vegas, o boxeador brasileiro Esquiva Falcão já teve a oportunidade de ver de perto os treinos dados por Roach. E se surpreendeu com a qualidade dele.

- O meu treinador, o Miguel Dias, foi técnico dele quando o Roach era boxeador. Ele é um cara muito experiente, que sabe o que está fazendo. Antes eu não sabia que ele tinha o Mal de Parkinson. Me contaram e na hora que ele dá os treinos parece que não sente nada - diz Esquiva Falcão. Fonte: Globo G1.

29 de abril de 2015

Kirk Gibson

Notícia presente em quase todos os jornais norte-americanos de ontem, "ad nauseam".

April 28, 2015 - Kirk Gibson, 57 anos, é um ex-jogador profissional de beisebol norte-americano e atualmente técnico.

Kirk Gibson foi campeão da World Series 1988 jogando pelo Los Angeles Dodgers. Na série de partidas decisiva, sua equipe venceu o Oakland Athletics por 4 jogos a 1.

Declarou: "Já enfrentei muitos obstáculos diferentes na minha vida, e sempre mantive uma forte crença de que não importa as circunstâncias, eu poderia superar esses obstáculos", Gibson, 57, disse em um comunicado. "Embora este diagnóstico represente um novo tipo de desafio para mim, tenho a intenção de permanecer fiel às minhas convicções. Com o apoio da minha família e amigos, eu vou enfrentar este desafio com a mesma determinação e intensidade inabalável que tenho apresentado em todos os meus esforços na vida. Estou ansioso para estar de volta ao estádio o mais rapidamente possível." (original em inglês, tradução Google, revisão Hugo) Fonte: AZ Central.

21 de abril de 2015

Treinador de Pacquiao revela que luta contra Mayweather o fez desistir do suicídio

20/04/15 - Uma grande luta de boxe, esperada pelos amantes do esporte, salva uma vida. A frase se aplica ao membro do Hall da Fama e treinador do pugilista Manny Pacquiao, Freddie Roach. Em entrevista ao inglês "Mirror", o técnico do filipino, que toma forte medicamentos por conta do Mal de Parkinson, afirmou que estava em depressão e que pensou em suicídio. Mas a superluta entre seu atleta e Floyd "Money" Mayweather Jr. mudou tudo.

- Quando estou me sentindo mal, vou para o academia e passa. Com o Parkinson, às vezes você acorda e pensa: "Por que essa m**** me pegou?". Mas, sabe, é parte da vida. Alguns remédios me deprimem e, às vezes, pela manhã, penso coisas ruins. Mas vou para a academia trabalhar e tudo de mal passa. Eu tenho um novo neurologista e digo a ele que às vezes penso em me matar. Ele perguntou o motivo e eu disse: "É f**** lidar com essa m***** às vezes - disse Roach.

A luta entre Pacquiao e Mayweather está marcada para o dia 2 de maio, em Las Vegas, no MGM Grand Garden Arena. A bolsa da luta ficará em R$ 300 milhões, sendo R$ 120 milhões para o filipino e R$ 180 milhões para o americano. Fonte: Globo G1. Veja também aqui (o diagnóstico).

3 de abril de 2015

O novo “Tapa na Pantera” de Maria Alice Vergueiro

Aos 80 anos, a polêmica e talentosa atriz desafia a doença de Parkinson e ensaia o próprio velório na peça Why the Horse?
02/04/2015 - Um exemplar da Bíblia Sagrada aberto repousa, entre uma estátua de Santo Antônio e um candelabro, sobre um balcão no confortável apartamento de Higienópolis. Os pesados móveis de madeira e os sofás discretos sugerem que ali, em frente ao Parque Buenos Aires, vive uma mulher de 80 anos, refinada e de cabelos brancos, bem ao estilo de tantas outras senhoras do bairro. Em meio aos elementos clássicos da decoração, a imagem do guerrilheiro argentino Ernesto Che Guevara e um quadro do dramaturgo irlandês Samuel Beckett saltam aos olhos e oferecem pistas destoantes em relação ao perfil da anfitriã.

De raízes aristocráticas, Maria Alice Monteiro de Campos Vergueiro, a dona do imóvel, aprendeu três idiomas até a adolescência, casou-se aos 22 anos com um advogado, teve dois filhos e, separada meia década depois, começou a se desviar da rota — para nunca mais parar. Nessa caminhada menos convencional, entrou fundo na trilogia sexo, drogas e teatro. Com atuações surpreendentes, virou a primeira-dama do teatro alternativo da capital, lutou contra o alcoolismo, esnobou convites para novelas da Rede Globo e conheceu o sucesso popular na internet com o vídeo Tapa na Pantera, em 2006, encarnando de forma impagável uma velha consumidora de Cannabis.

Aos 80 anos, ela ainda foge ao máximo das obviedades. Muitas vezes, paga uma fatura alta por suas ousadias, mas as enfrenta de cabeça erguida. “Nem sempre foi assim”, confessa. “Eu já baixei a guarda para muita gente.” Desde o fim de 2000, Maria Alice convive com a doença de Parkinson e se esforça para que a interferência do diagnóstico na sua profissão seja a menor possível. “Minha fala já foi afetada, e nem sempre encontro aquela palavra na ponta da língua, mas trouxe o problema de saúde para meus personagens e não deixo de atuar”, afirma, com a voz embargada e uma lucidez espantosa. A artista passa o tempo inteiro em uma cadeira de rodas por causa de uma artrose e uma cirurgia malsucedida para a colocação de próteses nos joelhos. Na peça As Três Velhas, apresentada entre 2010 e 2013, desfilava pelo palco desenvolta sobre sua cadeira, cantava e mostrava os seios. “Quando você aceita uma limitação, tudo fica ilimitado”, justifica.

Com estreia prometida para sexta (10), no Teatro do Sesc Santana, o espetáculo Why the Horse? é sua nova provocação. “Uso o marketing da minha morte como forma de inaugurar uma nova vida”, afirma. Ela simula o próprio velório na encenação de referências autobiográficas. A dramaturgia, assinada por Fábio Furtado, é centrada na moribunda Maria, uma veterana artista que se despede de sua história.

Um ator maduro (interpretado por Luciano Chirolli), com quem estabeleceu uma relação de cumplicidade, e um jovem casal (representado por Carolina Splendore e Robson Catalunha) também estão por perto, para velar o corpo e segurar as alças do caixão. “Quero fazer desse espetáculo um acontecimento, e não algo tétrico”, diz a estrela. “Eu estou indo embora mesmo, não adianta ficar triste, então surgirei feliz no palco, expondo limitações da minha vida, e quero o público dando risadas na saída do teatro.” Para Luciano Chirolli, a alegoria não deixa de machucar um pouco. “Começo todos os ensaios com enorme vontade de chorar.” A estrela rebate: “Podem ficar tranquilos porque eu não tenho medo da morte. Dizem que ela vem acompanhada de solidão, e estou no lado oposto, sempre rodeada por amigos que cuidam de mim e me incentivam a criar”.

Foi de Chirolli a ideia da montagem, logo depois de uma internação de Maria Alice em decorrência de uma infecção hospitalar contraída em uma cirurgia no ano passado. “Nessa época, eu vivi um luto e senti que necessitava de uma preparação para o dia em que ela faltasse.” Parceiros artísticos há duas décadas, Chirolli passou a viver no apartamento de Maria Alice desde que a mãe da atriz, Maria Antônia, morreu, aos 98 anos, em 2010. A intimidade é tanta que os dois dormem todas as noites com a porta do respectivo quarto aberta. “Se precisar de qualquer coisa urgente na madrugada, estou lá pronto para ajudá-la”, conta ele, que conduz a amiga tanto para as visitas aos médicos como para as estreias teatrais que não deixa de prestigiar.

Fruto do único casamento convencional, em 1957, os dois filhos da artista, a musicista Maria Silvia, de 57 anos, e o empresário Roberto, de 53, deram-lhe quatro netos e permanecem leais em meio aos compromissos de suas agendas. Profundo admirador da mãe, o caçula reconhece que, apesar de eventuais ausências durante temporadas passadas por ela em Lisboa e Paris na década de 70, a relação entre ambos não foi estremecida e, hoje, vivem um resgate do afeto. “Minha mãe não seria essa pessoa tão verdadeira e corajosa, inclusive pela capacidade de enfrentar a saúde frágil, se não tivesse experimentado toda essa bagagem de vida”, afirma. “Logo depois dessa peça, quero vê-la de pé novamente. Vamos marcar uma cirurgia para trocar as próteses dos joelhos.”

Maria Alice guarda lá no fundo uma dose de culpa e considera que, em meio ao desbunde do passado, negligenciou os mais próximos. “Percebo que só agora, na velhice, tenho capacidade de amar e compreender meus filhos”, confessa ela, entusiasmada com a perspectiva do casamento da neta Maria Isabel nos próximos meses. Com a mãe, a relação de embate permanente durou quase até o fim. Crítica às opções pessoais e profissionais da filha, Maria Antônia, porém, nunca deixou de entregar a ela por quatro décadas boa parte da generosa pensão deixada pelo marido, um promotor público, morto em 1956. “Sempre fui bancada pela minha mãe e, por causa disso, construí uma carreira sem preocupações.”

A atriz não se arrepende de ter sido guiada pelo impulso em nome da arte. E não foram poucos. Como professora da Escola de Aplicação da USP nos anos 60, levava os alunos, menores de idade, às montagens do Teatro de Arena e do Teatro Oficina, todas proibidas a quem tivesse menos de 18 anos. Um deles era o futuro diretor Cacá Rosset, que reencontraria a mestre na Escola de Comunicações e Artes (ECA), também da USP, e protagonizaria ao seu lado uma das mais pesadas celeumas que envolveram Maria Alice. No ápice da peça estudantil O Cabaré da Rainha Louca, o cafetão vivido pelo aluno Rosset sodomizava a prostituta representada pela professora.

Uma sindicância instaurada na universidade gerou um arrastado processo e exonerou a professora do cargo sem que ela recebesse os direitos acumulados por tempo de serviço. “Se até então Maria viveu com um pé em cada canoa, sem se decidir se era pedagoga ou atriz, ali ela foi forçada a assumir o palco”, conta Rosset. Ao lado da antiga mestre e de Luiz Roberto Galízia (1952- 1985), Cacá fundaria, em 1977, o grupo Teatro do Ornitorrinco, ícone da irreverência e do escracho em cena paulistana na década seguinte.

Reconhecida pela crítica e admirada no meio teatral — estatuetas dos prêmios Molière, APCA e Shell, entre outras, também decoram um espaço da casa —, a estrela dosou técnica com irreverência nos tablados. Em 1984, polemizou em São Paulo e Nova York ao dividir a cena com a atriz Magali Biff na performance A Pororoca, de teor feminista e sensual. Guiada pelo encenador Gerald Thomas, colheu elogios unânimes por sua composição em Electra com Creta. Em outra tragédia, Medea, chocava a plateia ao urinar diante de todos e, em 2002, já diagnosticada com Parkinson, realizou o sonho de montar Mãe Coragem e Seus Filhos, de Bertolt Brecht. Fora dos palcos, a única investida na Rede Globo foi com a novela Sassaricando (1987). “Eu me arrependo de ter recusado tantos convites da TV”, confessa. “Hoje, estaria mais amparada financeiramente.”
Maria Alice Vergueiro

Na vida pessoal, o álcool foi um fantasma por quase trinta anos. Na temporada carioca do musical Ópera do Malandro, criado por Chico Buarque em 1978, ela bebia nos intervalos das sessões e criou indisposições inclusive com o autor e com Marieta Severo, uma das protagonistas. “Estava sem controle algum”, conta, baixando os olhos. “Por trás dessa mulher tão desafiadora, sempre fui domada pela insegurança, recorria a blefes e não vivia sem um copo ao meu alcance.” Quando a barra pesou de vez, em meados da década de 80, pediu água aos Alcoólicos Anônimos e, até poucos anos atrás, aparecia em uma ou outra reunião do grupo. “Às vezes, até me atrevo a dar um gole no uísque de algum amigo e não entendo por que gostava tanto daquilo”, garante.

A popularidade na carreira chegou de forma inesperada. Em 2006, um bem humorado vídeo batizado de Tapa na Pantera bombou no YouTube. Protagonizado por Maria Alice, o filme mostra uma mulher que consome maconha há trinta anos e não se considera dependente. O tênue limite entre ficção e realidade gerou dúvidas entre os mais de 5 milhões de internautas que acessaram a história apenas no primeiro ano. Hoje, o número superou a marca de 6 milhões. “Não passo por consulta médica sem responder se fumo ou não maconha”, diverte-se Maria Alice. Mas, afinal, ela ainda dá um tapa na pantera? “Fumo há trinta anos todos os dias e não pulo nenhum”, desconversa, incorporando a fala do roteiro para esfumaçar a fronteira entre o real e o imaginário na pele de mais uma de suas personagens.

Quando a dor vira arte
O desafio de enfrentar dramas pessoais em cena é um recurso recorrente para inspirar atores e diretores. Fonte: Veja SP.

14 de março de 2015

Professor Hermógenes, precursor da ioga no Brasil, morre no Rio

José Hermógenes de Andrade Filho tinha 94 anos.
Ele escreveu mais de 30 livros traduzidos em vários idiomas.

14/03/2015 - Morreu na sexta-feira (13) no Rio de Janeiro, aos 94 anos, José Hermógenes de Andrade Filho, conhecido como professor Hermógenes, um dos principais divulgadores da ioga no Brasil.

Hermógenes escreveu mais de 30 livros sobre ioga e bem-estar, traduzidos em diversos idiomas. A causa da morte não foi divulgada. Como informou o RJTV, segundo a família, Hermógenes sofria do Mal de Parkinson há alguns anos.
Segundo a Agência Brasil, na década de 60, após um diagnóstico de tuberculose avançada aos 35 anos de idade, Hermógenes descobriu os benefícios da ioga para a saúde física e mental e daí em diante nunca mais parou de trabalhar na sua divulgação, chegando a realizar doutorado em Yogaterapia pelo World Development Parliament da Índia e a conquistar o título de Doutor Honoris Causa pela Open University for Complementary Medicine.

Hermógenes escreveu mais de 30 livros sobre ioga e bem-estar, traduzidos em diversas idiomas, dentre os quais se destacam Autoperfeição com Hatha Yoga e Yoga para Nervosos.

Em 1988, ele foi escolhido o Cidadão da Paz do Rio de Janeiro em 2000 recebeu a Medalha Tiradente, conferida pela Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, pelos benefícios à saúde que suas obras, imbuídas de seu espírito amoroso e sua visão espirtitual sincretista, trouxeram para os brasileiros. Fonte: Globo G1.

13 de março de 2015

Morre o escritor Terry Pratchett, aos 66 anos

Autor de mais de 70 livros de fantasia sofria de atrofia cortical posterior, uma variação do Mal de Alzheimer

Terry Pratchett na New York Comic Con, em 2012 - © Luigi Novi 
12/03/2015 - RIO — O autor de livros de fantasia Terry Pratchett morreu, nesta quinta-feira, aos 66 anos, após uma longa batalha contra a atrofia cortical posterior, uma variação do Mal de Alzheimer.

O anúncio da morte foi feito pela conta oficial do escritor no Twitter, em três publicações que simulavam a narração de uma história. A primeira foi digitada em caixa alta, uma marca registrada do autor quando o personagem da Morte tinha a fala.

"FINALMENTE, SIR TERRY, TEREMOS QUE CAMINHAR JUNTOS. Terry pegou os braços da Morte e a seguiu através da porta em direção ao deserto negro sob a noite sem fim. Fim", diz a sequência de mensagens, em tradução livre.

Assim que a notícia foi divulgada, na manhã desta quinta-feira, o site oficial do escritor saiu do ar, por conta do grande número de fãs tentando acessá-lo.

"Terry morreu em casa, com o gato dormindo em sua cama e cercado pela família, no dia 12 de março de 2015", informou a editora Transworld, em nota oficial. "Diagnosticado com o Mal de Alzheimer em 2007, ele lutou contra doença com sua marcante determinação e criatividade e continuou a escrever."

Nascido na cidade de Beaconsfield, ele publicou sua primeira história aos 13 anos e, posteriormente, trabalhou como jornalista no jornal inglês "Bucks Free Press". Seu primeiro romance, chamado de "The carpet people", foi publicado em 1971.

Pratchett era mais conhecido pela série "Discworld", iniciada em 1983 com "A cor da magia" e que teve 40 volumes publicados em mais de 25 idiomas, entre eles o português. Mas, em toda a carreira, escreveu mais de 70 livros, que, somados, venderam 85 milhões de cópias.

"O mundo perdeu uma de suas mentes mais brilhantes. Terry enriqueceu o planeta como poucos antes dele conseguiram", disse Larry Finlay, diretor da Transworld.

Ele foi diagnosticado com Alzheimer em 2007, mas seguiu na ativa. Ainda assim, era um defensor aberto da eutanásia.

"Acredito que deveria ser permitido a uma pessoa que sofre de uma doença séria e em última instância fatal escolher partir de forma tranquila com ajuda médica ao invés de sofrer", declarou em 2011.

No mesmo ano, ele narrou o documentário "Terry Pratchett: Choosing to die", sobre Peter Smedley, um homem de 71 anos que sofria de uma doença neuronal e cometeu suicídio assistido numa clínica suíça.

Além disso, Pratchett fez uma generosa doação pública para um fundo de pesquisas sobre o Mal de Alzheimer e participou de um programa do canal de TV "BBC", onde narrou suas experiências com a doença, que ele chamava de "um aborrecimento".

No ano passado, Pratchett foi forçado a cancelar uma participação na Convenção Internacional do Discworld por conta do avanço de sua condição.

Pratchett terminou de escrever seu último livro, mais um volume da série "Discworld", em meados do ano passado.

O autor deixa a mulher, Lyn, e uma filha, Rhianna. Fonte: Globo G1.
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QUINTA, 12/03/2015 - O escritor britânico Terry Pratchett morreu hoje aos 66 anos. Ele escreveu mais de 70 livros de fantasia e sofria de atrofia cortical posterior, uma variação do Mal de Parkinson. Em 2007, Pratchett também foi diagnosticado com Alzheimer. Ele havia concluído seu livro mais recente, um volume da série 'Discworld', no ano passado. Fonte: CBN.

11 de março de 2015

Homenageado com mostra, Paulo José faz duras críticas ao cinema brasileiro

Ator, que ganha retrospectiva no Rio, compara a produção nacional a uma 'horta devastada'

10/03/2015 - RIO - Há 15 anos, ao subir ao palco do Palácio dos Festivais, em Gramado, para receber o prêmio pelo conjunto da obra, Paulo José disse a frase que se tornaria uma de suas mais célebres: “Nós fazemos o melhor cinema brasileiro do mundo”. Hoje, se pudesse, faria um discurso diferente.

— Penso, com pessimismo, que o cinema brasileiro continua a fazer o pior cinema brasileiro do mundo — escreve num e-mail o gaúcho de Lavras do Sul, com a ajuda do enteado Tiago Rios (Paulo sofre do Mal de Parkinson desde 1992), um dos curadores da mostra “Paulo José: Meio século de cinema”, em cartaz na Caixa Cultural a partir de terça.

Aos 77 anos, o ator compara a atual produção nacional a uma “horta devastada, muita terra e dois pés de mandioca”. Ao lembrar de seu extenso currículo, que abrange mais de 90 trabalhos entre a televisão e o cinema, fala com carinho dos personagens batizados pela literatura (“Esta, sim, segue fazendo os melhores personagens brasileiros”), como o defunto Quincas Berro D’água (do longa homônimo de 2010), o patriota Policarpo Quaresma (1998) e o herói sem caráter Macunaíma (1969).

— Estou há 50 anos nesse ofício. Fiz filmes muito melhores do que os de agora. Parece que os diretores descobriram o macete de transformar um roteiro incipiente num filme medíocre, uma história banal conduzida por personagens igualmente banais. Há uma mistura ótima para o sucesso: atores e atrizes da TV fazendo caretas nas cenas de riso, vertendo lágrimas nas de emoção — dispara. — A indigência aumenta quanto mais se quer captar uns trocados da Lei Rouanet. Não é um cinema honesto. Falo de um modo geral. Ainda há quem faça cinema por necessidade de expressão, mas são poucos.

A avaliação negativa talvez se torne particularmente frustrante vindo de alguém que sempre admitiu ter se sentido um ator pleno apenas no cinema. Quando morava em Bagé, muito antes de fazer seu primeiro filme, “O padre e a moça” (1966), de Joaquim Pedro de Andrade, Paulo já romantizava as imagens em movimento e a arquitetura das salas de projeção, a pipoca na porta, o tapete vermelho e os balaústres dourados, o gongo e o apagar das luzes — e algumas vezes o próprio filme. Fazia fichas técnicas de tudo a que assistia na adolescência, mas não lhe passava pela cabeça estar na frente das câmeras.
Atuava em grupos de teatro, muitas vezes de forma amadora. Nesses grupos, fazia de tudo: colava cartazes, cuidava dos guarda-roupas e até auxiliava na construção de casas de espetáculos. Além de ator, trabalhava como cenógrafo, produtor, assistente de direção e administrador. Não à toa, a velha casa em Porto Alegre que ajudou a transformar ganhou o nome de Teatro de Equipe. Mas o cinema, para ele, continuava intocável. Até receber o convite de Joaquim Pedro de Andrade:
‘Parece que os diretores descobriram o macete de transformar um roteiro incipiente num filme medíocre, uma história banal conduzida por personagens igualmente banais’

— Lá, o diretor de fotografia fotografava, o cenógrafo cenografava, o figurinista figurinava. Os atores nada tinham a fazer enquanto a equipe de luz iluminava o cenário. Podiam ficar ociosos nesse limbo que é o intervalo de filmagem. Foi aí que eu vi que só precisavam de mim como ator, e decidi transformar minha representação em vivência: eu seria o padre por fora e por dentro, em todas as horas do dia e da noite. Não era um zumbi, desligado do real, mas um ator que se desdobrava em dois e saboreava essa duplicidade sendo uma pessoa e um personagem. Aonde eu fosse, o personagem ia comigo. Muitas vezes me perguntam se não quero dirigir cinema. Respondo que sou apenas ator de cinema, este é o meu prazer secreto.

Desde então, o trabalho de Paulo José no cinema e na televisão se manteve incessante ao longo de cinco décadas, mesmo após o diagnóstico de Parkinson. O ritmo só diminuiu nos últimos anos. Seu último trabalho na tela grande foi em “O palhaço” (2011), de Selton Mello. No ano passado, fez uma participação na novela “Em família”, no papel de Benjamin, um homem que sofria da mesma doença. Paulo não detalha como se sente em relação à saúde, mas se mantém ativo: atualmente reedita programas e seriados que fez na TV Globo, quando era diretor. Também se prepara para lançar o livro “Cadernos das oficinas de direção”, sobre os workshops que ministrou na emissora para diretores e assistentes de direção.

COTA DE TELA É “UMA BOA”
E não deixa de acompanhar as políticas voltadas para o audiovisual. Acha a cota de tela (lei que obriga os cinemas a exibir uma quantidade mínima de filmes nacionais), por exemplo, “uma boa”. Acredita que o ministro da Cultura, Juca Ferreira, tem o senso de humor a seu favor, e exemplifica com a ocasião em que ele, referindo-se à “ex-muitas coisas” (nas palavras de Paulo) Marta Suplicy, disse ter levado uma “bolsada de Louis Vuitton”.

— Durante sua passagem pelo MinC, Juca foi alvo de críticas que o acusavam de intransigente e de não ouvir as reclamações da classe cinematográfica. Aqui entre nós, a classe reclama muito. Julga ameaçada a Lei Rouanet e todas as suas conquistas quando o ministro quer reduzir o limite de dedução do imposto (de 100% para 80%), mas quase não se discute que os outros 20% são disponibilizados para que o governo também possa financiar projetos. Somos muito incompreensivos com o patrocínio de empresas privadas e intransigentes com a presença do governo. Fonte: Globo G1.

16 de fevereiro de 2015

Daniel Dias e Susana Schnarndorf vencem Prêmio Paralímpicos 2013

Destaques da campanha brasileira no Mundial Paralímpico de Natação, disputado em agosto, nadadores são escolhidos como melhores do ano por votação popular

15/02/2015 - Com 11 ouros e 26 medalhas no total, o Brasil terminou sua participação no Mundial Paralímpico de Natação, disputado em agosto, no sexto lugar. As vitórias alcançadas pelo país nas piscinas de Montreal, no Canadá, foram relembradas na noite desta quarta-feira. A cerimônia do Prêmio Paralímpicos 2013, realizada no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, coroou dois nadadores como os grandes destaques do ano: Daniel Dias e Susana Schnarndorf. (...)

Aos 45 anos, a gaúcha Susana Schnarndorf se tornou um símbolo de superação após conquistar o ouro nos 100m peito categoria SB6 do Mundial Paralímpico. A medalha ganhou ainda mais significado diante de sua história de vida. Pentacampeã brasileira de triatlo, Susana descobriu em 2005 que era portadora de um tipo raro de doença de Parkinson. A dificuldade de locomoção trazida pela doença, no entanto, não foi suficiente para afastá-la da paixão pelo esporte.

Ouro e bronze no Mundial de Natação, Susana Schnarndorf dedicou prêmio aos filhos (Foto: Reprodução / Facebook)
- O prêmio coroou um ano muito especial para mim. Depois de tudo o que aconteceu na minha vida, os anos difíceis que passei, chegar aqui e ser reconhecida é maravilhoso. Hoje sou uma pessoa muito melhor, e devo isso ao esporte - disse Susana, que venceu a cega mais rápida do mundo, Terezinha Guilhermina, e a jovem velocista Verônica Hipólito na votação popular.

Além da medalha dourada, Susana conquistou o bronze nos 400m livre S6 em Montreal. O currículo paralímpico da nadadora gaúcha também possui o bronze nos 400m livre dos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara 2011. Quando se dedicava ao triatlo, a atleta acumulou cinco títulos brasileiros e 13 participações no Ironman, e representou o Brasil nos Jogos Pan-Americanos de 1995, em Mar del Plata, na Argentina.

A cerimônia também premiou os destaques das 22 modalidades do programa paralímpico, além dos melhores técnicos de esporte individual e coletivo. Com apenas 17 anos, a paulista Verônica Hipólito, ouro nos 200m e prata nos 100m no Mundial de Atletismo, em Lyon, em julho, foi escolhida como revelação do ano. A atleta migrou para o movimento paralímpico após sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC) no início deste ano, e também foi indicada na categoria principal do prêmio.

A entrega do Prêmio Paralímpicos 2013 contou com a presença de Andrew Parsons, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), de Sir Philip Craven, presidente do Comitê Paralímpico Internacional (IPC), e do ministro do Esporte, Aldo Rebelo, além de dirigentes e autoridades. A grande festa do esporte paralímpico também teve a presença do cantor Gilberto Gil, da banda Paralamas do Sucesso e do bicampeão de Fórmula 1 Emerson Fittipaldi.

Nesta quinta-feira, faltarão exatamente 1.000 dias para os Jogos Paralímpicos Rio 2016, que terão a participação de 4.350 atletas, de 164 países - a maior edição da história. A competição, que será disputada em 12 dias, de 7 a 18 de setembro, deverá contar com a participação de 25 mil voluntários e 7.200 profissionais de mídia credenciados. Fonte: Globo G1.

8 de fevereiro de 2015

Internado há um ano, Maguila desabafa: “Sempre fui um lutador e estou lutando pela vida”

CORREÇÃO: A NOTÍCIA ESTÁ ERRADA, trata-se de Alzheimer.

7 de fevereiro de 2015 - Internado há quase um ano e sofrendo com mal de Parkinson, o ex-boxeador Maguila afirmou que está “lutando pela vida”. A afirmação foi feita em entrevista a Geraldo Luís, no “Domingo Show”, da Record.

“Minha tia, minha vó e minha mãe tiveram isso. Isso é genético”, explicou Maguila durante a entrevista. No programa, ele falou pela primeira vez da luta contra a doença, dando detalhes do tratamento, do que dizem a ele os médicos e de que como seus familiares encaram tudo.

O programa traz também uma homenagem mostrando os principais momentos da carreira de Maguila.

A entrevista vai ser exibida no próximo domingo (8). Fonte: Radar 89.

Mito do futebol alemão e ex-técnico do Barça, Udo Lattek morre aos 80 anos

04/02/2015 - Udo Lattek, o maior técnico da história do futebol alemão, morreu no último domingo, aos 80 anos. O ex-treinador de Bayern de Munique, Borussia Monchengladbach e Barcelona sofria de Mal de Parkinson e demência, agravadas nos últimos meses, e estava em um asilo na cidade de Colônia.

Atacante de certo sucesso, Lattek se consagrou no comando de dois gigantes da Alemanha além do clube catalão, sendo o único na história a ter conquistado os três maiores títulos do futebol europeu por três times diferentes: a Copa dos Campeões (Bayern, hoje Champions League), a Copa da Uefa (Gladbach, hoje Europa League) e a Recopa (Barça).

Ele assumiu como técnico do Bayern de Munique em 1970 a pedido de ninguém menos do que Franz Beckenbauer, mesmo sem experiência. Lá, ganhou por três vezes seguidas o Campeonato Alemão (1972 a 1974), uma Copa da Alemanha (1971) além do título europeu de 1974 na decisão contra o Atlético de Madri.

De lá saiu para o Borussia Monchengladbach, onde manteve o sucesso com mais duas taças do Alemão (1976 e 1977) e a Copa da Uefa de 1979 na final diante do Estrela Vermelha, da Iugoslávia. Depois de uma passagem apagada pelo Borussia Dortmund, Lattek se aventurou na Espanha, mais precisamente no Barcelona.

Tendo como um de seus comandados Diego Maradona, o treinador levou os catalães aos títulos da Copa do Rei, da extinta Copa da Liga (ambos em 1983) e da Recopa Europeia derrotando o Standard Liège, da Bélgica.

O técnico nascido em Boze, antiga Prússia e hoje Polônia, retornou ao Bayern de Munique para mais conquistas nos anos 1980: três títulos do Campeonato Alemão consecutivos (1985 a 1987) e dois da Copa da Alemanha (1984 e 1986). Ainda passou brevemente por Schalke 04, Colônia e Dortmund novamente, mas sem erguer taças.

Com oito títulos no total, Udo Lattek é até hoje o técnico que mais vezes ganhou o Campeonato Alemão na história.

"A notícia da morte de Udo Lattek nos deixa profundamente tocados. Seu nome é totalmente associado com o crescimento do Bayern de Munique na bem-sucedida década de 1970. Lattek foi um dos técnicos de maior sucesso do futebol alemão. Durante décadas ele foi uma das maiores personalidades do esporte, nacional e internacionalmente. Sem ele nós perdemos um dos melhores homens do Bayern", disse o chefe-executivo do time bávaro, Karl-Heinz Rummenigge.

"Udo Lattek foi um técnico fora-de-série e uma ótima pessoa. Ele escreveu grandes marcas na história do Barcelona", afirmou o técnico Josep Guardiola. Fonte: ESPN.

2 de fevereiro de 2015

Mr. Big vem ao Brasil com outro baterista; o original dará uma canja

30.01.2015 - A banda americana Mr. Big, dos hits “To be with you” e “Wild world”, faz sua estreia no Rio no dia 8, na Fundição, sem seu baterista original. Pat Torpey (56) tem doença de Parkinson e no lugar dele virá Matt Starr, que toca com Ace Frehley (ex-Kiss). Pat, olha que bacana, vem com a banda pra fazer participação em uma ou outra música. Fonte: Globo G1. Veja vídeo da performance do baterista AQUI.

23 de janeiro de 2015

Meio-irmão assume reino saudita

Salman bin Abdulaziz, de 79 anos, novo rei, foi governador de Riad durante 50 anos e também atuava como ministro da Defesa

22 Janeiro 2015 | Salman bin Abdulaziz, de 79 anos, novo rei da Arábia Saudita, foi designado príncipe herdeiro e apontado vice-primeiro-ministro em junho de 2012, após a morte do príncipe Nayef bin Abdulaziz. Ele foi durante 50 anos governador de Riad e atualmente também é ministro da Defesa.

Acredita-se que Salman não esteja bem de saúde e há especulações de que ele pode estar sofrendo de Mal de Parkinson, embora o governo saudita negue. Estabilidade e continuidade provavelmente serão suas linhas de atuação.

Ao nomear imediatamente o príncipe Muqrin como seu herdeiro, Salman evitou especulações sobre o processo sucessório no principal produtor de petróleo do mundo. Para ter efeito, a indicação passará por aprovação de um conselho familiar. Muqrin havia sido escolhido o segundo na sucessão à coroa em março por Abdullah.

O rei Salman faz parte da classe dominante dos príncipes há décadas e é provável que continue mantendo os principais eixos da política estratégica da Arábia Saudita, incluindo a manutenção da aliança com os EUA.

Recentemente, Salman assumiu um papel mais ativo e representou o país em importantes reuniões no exterior, incluindo uma sensível cúpula dos Países do Golfo.

Como governador de Riad, Salman conquistou a reputação de bom administrador. Resolveu discretamente disputas entre milhares de integrantes da família real que moram na capital. Criou um equilíbrio entre os clérigos e líderes tribais. Ele também atuou para conseguir fundos para os mujahedin que combatiam a União Soviética no Afeganistão, nos anos 80.

Salman será sucedido pelo príncipe Muqrin, de 69 anos, um piloto de caça treinado pela Força Aérea britânica e ex-chefe de inteligência cujas perspectivas são muitas vezes questionadas, pois ele nasceu de uma mãe iemenita, em vez de uma mulher da linhagem saudita. Fonte: O Estado de S.Paulo.

Me pergunto: Já não teriam descoberto a cura com alguns petrodólares a mais?